12 HORAS
Na história, conhecemos duas irmãs, Jill e Molly (Seyfried e Emily Wickersham de “Eu Sou Número 4″) que vivem em uma casa repleta de trancas. Uma delas é viciada em estudo (Molly), a outra é garçonete em um bar na cidade e no passado fora presa por um sequestrador num buraco (literalmente falando), sendo alimentada com comida de gato. Quando Molly desaparece, Jill está convencida de que o sequestrador é o mesmo que a raptou há alguns anos, e decide capturar o sujeito, contando mentiras e mais mentiras para todos ao seu redor, no intuito de conseguir informações que a coloquem na trilha do criminoso.
O início é caracterizado por um climão tenso, imposto pelas imagens, ações dos personagens e música características de um thriller; méritos para Dhalia. Mas, conforme a fita anda, somos conduzidos a um jogo (que parece a princípio ser psicológico) de gato e rato onde as peças demoram para se encaixar. O roteiro torna-se desarmônico e os diálogos soam despropositais, momentos que deveriam ser tensos acabam gerando risos involuntários.
Amanda Seyfried se esforça, tentando passar para a personagem toda a aflição de uma mente perturbada, mas o filme não ajuda. Pior ainda os coadjuvantes que poderiam ser um bom fio condutor dessa trama, mas, são muito mal aproveitados. Wes Bentley e Jennifer Carpenter, por exemplo, pouco adicionam ao longa e poderiam contribuir mais.
Mas o que mais incomoda em 12 Horas é o fato de todo mundo que aparece para conversar com a protagonista, possuir memória de elefante, entregando a jovem sempre informações certeiras. Se ela fosse esperta, perguntava os números do próximo sorteio da Mega Sena. Dhalia merecia uma estreia melhor em Hollywood.



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