MSI GTX 660Ti Power Edition
Aguardada por uma grande parcela da comunidade gamemaníaca, eis que finalmente chega ao mercado a NVIDIA GeForce GTX 660 Ti,
placa voltada para o segmento intermediário e que chega com duas
grandes responsabilidades: ser uma substituta à altura da GTX 560 Ti
(sucesso de público e crítica), bem como aumentar as vendas de chips da
nova geração Kepler.
Assim como as suas “irmãs maiores”, a placa é baseada no chip gráfico
GK104. Algo inusitado, aliás, visto que é a primeira vez na história
recente da NVIDIA que uma GeForce de classe intermediária “herda” a
mesma GPU que uma GeForce de segmento superior. Ou seria o oposto? Para
quem não acompanhou o Adrenaline nos últimos meses, notícias veiculadas
em diversos webstes internacionais sugeriram que o verdadeiro chip
gráfico da linha superior – leia-se GTX 680 e GTX 670 – deveria ser o
GK100/110, e que (supostamente) por um motivo desconhecido, a NVIDIA
teria resolvido utilizar o GK104 nas suas GeForces superiores.
Como previsto, a GeForce GTX 660 Ti chega com um preço bem mais atraente
do que a GTX 670 – o que por si só, seria motivo de aguçar o desejo da
comunidade gamer. Contudo, a placa oferece ainda outro atrativo: possuir
macroespecificações praticamente idênticas em relação a sua “irmã
maior”. Ou seja, tem um poder de fogo bem próximo à GTX 670, custando
cerca de US$ 100 a menos que esta (US$ 299 vs. US$ 399).
Se por um lado isso é bom para a NVIDIA, uma vez que a GTX 660 Ti deve ser uma campeã de vendas, por outro a companhia pode ter criado para si um grande problema, pois a GTX 670 corre o risco de ficar “encalhada nas prateleiras”. Caso isso ocorra, é provável que o preço da GTX 670 caia para um valor mais adequado com a nova realidade, algo em torno de US$ 349
Assim como ocorreu com as GTX 680 e GTX 670, os números por trás da GTX
660 Ti “saltam aos olhos” de quem lê: a quantidade de CUDA Cores
(processadores gráficos, também conhecidos como Sream Processors ou
Shader Cores) foi aumentada em 3,5 vezes em relação à GTX 560 Ti! Em
relação aos clocks, o incremento chega a 50% nas memórias e pico de 20%
na GPU. E o melhor de tudo é que a dissipação térmica foi reduzida em
12%.
Além de muitos “músculos” a mais, a placa mantém os demais atributos da
nova geração Kepler. É o caso do GPU Boost (que turbina dinamicamente os
clocks da placa), dos filtros proprietários FXAA (Fast Approximate
Anti-Aliasing) e TXAA (Temporal Anti-aliasing), além do recurso adaptive
VSync (sincronismo vertical adaptativo) e do 3D Vision Surround.
É muito provável que a NVIDIA siga a receita adotada na geração
anterior: além da versão mais poderosa “Ti” (referência a Titatium –
sufixo utilizado em um passado remoto em uma de suas primeiras
GeForces), lançar ainda uma variante “vanilla”, sem o sufixo Ti. Em
outras palavras, uma GeForce GTX 660.
Outro destaque está nos conectores SLI. Diferente da 560 Ti, a 660Ti vem
com duplo conector SLI, possibilitando 4-Way SLI, tecnologia até então
disponível apenas nas placas de vídeo mais TOPs das gerações passadas,
como a GTX 570 e a 580.
O modelo analisado pela Adrenaline foi a GTX 660Ti Power Edition da MSI,
modelo que conta com atrativos bem interessantes para o usuário, como é
o caso do sistema de refrigeração especial Twin Frozr IV, que além de
garantir uma melhor eficiência na dissipação térmica, gera muito menos
ruído que o cooler de referência e de quebra possui uma tecnologia
proprietária que remove a poeira das ventoinhas; componentes de
primeiríssima qualidade (Classe Militar III); dentre outros.
No decorrer desta análise, você vai conferir o
comportamento da GeForce GTX 660 Ti nos mais diversos testes aos quais
foi submetida pela nossa equipe, descobrir se a placa é de fato capaz de
ameaçar a GTX 670, e ver o quão poderosa é em relação às Radeons da
AMD.
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